Ia falar ontem do excelente RTS Company of Heroes, mas o caderno de informática do jornal O Globo, foi mais rápido, e perdi o furo. O computador bichou e a matéria só tá saindo hoje.
Como a matéria tava escrita, coloco de qualquer forma (nem todo mundo lê o Globo, certo?).
Company of Heroes segue a linha dos jogos no qual o tempo não para, e você é obrigado a tomar decisões estratégicas em tempo real. Jogos assim são a famosa série Warcraft, sua versão futurista Starcraft, o derivado do jogo de mesa Warhammer 40k, Dawn of War... e foi exatamente este último que mostrou para a produtora Relic Entertainment e a distribuidora THQ que não somente a Blizzard sabe fazer RTS. As vendas e aceitação do DoW foram tão boas que a empresa se animou e produziu o melhor jogo RTS e de Segunda Guerra que já joguei.
A produção de tropas é feita de acordo com a ordem de construção que é dada, ou seja, para obter soldados, é preciso construir uma caserna (barracks). Para ter acesso a veículos, tem que se ter uma garagem (motor-pool), e assim vai. A construção e aquisição de qualquer elemento é feita através da conquista de pontos estratégicos, pontos de suprimentos de munição e de combustível. Você vai conquistando terreno e tendo a possibilidade de expandir seu exército.
Outro elemento bastante legal é que, derivado dos RPGs, as tropas ganham pontos de experiência a medida que derrotam inimigos. Elas evoluem de grunts a tropas mais experientes, atirando melhor, se defendendo melhor... Você como controlador do exército também passa a ter acesso a elementos especiais, como paraquedistas, ataques aéreos, bombardeios por artilharia... vale a pena sair em missões de Search & Destroy para ganhar experiência.
Um ponto extremamente positivo é a qualidade gráfica do jogo. Ao dar zoom na ação, é capaz de ver as animações individuais de cada peça. O jogo é visualmente lindo, com uma interface amigável e de fácil interpretação. Por causa disto, da qualidade gráfica, temos o ponto negativo - o jogo acaba ficando bem pesado, e mesmo rodando na minha máquina, um Pentium 4 3.0 com 1.5 Gigas de Ram e placa ATI Radeon 9600, ficou lento. Mas nada que atrapalhe, bastou diminuir um pouco a qualidade gráfica e o jogo rodou perfeitamente.
As missões que joguei até agora são o desembarque nas praias da Normandia, Ação de paraquedistas atrás das linhas inimigas, Estabelecimento de segurança nas estradas para o comboio aliado (Big Red One), Ataque e Contra-ataque a Carentan (Quem viu Band of Brothers?), Ataque a uma base de misseis V2, Ataque a Cherbourg e Ataque a St. Fromond. Pelo que lí são cerca de 15 missões, ou seja, estou na metade do jogo. Saber disso me deixa um pouco triste, pois é tão bom que dá vontade de mais e mais... mesmo com cada missão durando um pouco menos de 2 horas, não fica cansativo. Felizmente, como todos RTS de hoje, temos a opção online, onde você pode jogar não somente contra uma pessoa, mas contra 3 – sim, podemos formar times (veja um ataque alemão a uma base americana aqui)!
Company of Heroes vem numa boa hora para o mercado de games – o lançamento dos consoles de 3ª geração deu uma reaquecida no meio pós-World of Warcraft, e CoH vem pra mostrar que nem tudo precisa ser online pra ser legal!
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Um comentário:
Cara, desde que parei de jogar o WoW não tenho tido vontade de instalar nenhum jogo por aqui.
Um que tem me atraído é o City of Heroes e City of Villains, mas não falam tão bem dele.
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