quinta-feira, 1 de março de 2007

O Motoqueiro Fantasma

Ultimamente, os filmes Batman Begins e as séries Spiderman e X-Men redimiram o gênero de cinema de super-herois. Tivemos outros filmes bons, como Hellboy e Superman, e alguns medianos, como a série Blade.

Agora temos O Motoqueiro Fantasma, em uma lista separada. E porque?

Por que... é ruim demais!

Ainda bem que Nicholas Cage não foi o Clark do filme novo do Superman, pois com sua atuação totalmente canastra neste último filme, merece mesmo é ir para o inferno. Se você curte quadrinhos e quer ver efeitos especiais sem ligar para a história ou atuação, pode até vir a gostar, mas qualquer um com grau de exigência um pouco maior vai detestar. Sim, ver a caveira flamejante é bacana, mas é que nem a cidade do Rio de Janeiro: É linda, mas isso não basta.

Até que o filme é fiel a origem dos quadrinhos (com uma pequena mudança em relação ao catalisador do pacto com o Tinhoso), mas temos um salto (temporal) totalmente desnecessário do jovem Blaze, indo dos 17 aos 30+ (40 e tantos pra mim), que é quando a história se desenrola. Johnny Blaze envelhece bastante, sai de um jovem para um velho (nem a galera de Nip Tuck daria jeito na uva-passa em que Nicko está se transformando - um paradoxo ali, pois com sua cara de pau, não deveria envelhecer...). Entretanto, sua namoradinha continua... jovem!

Deve ser esse pacto com o Chifrudo que envelhece. Ou as chamas na cara.

O inimigo na película, além do canastrão Cage, é Mephistóteles e seu filho, Blackheart. Não, ele não é um demônio sinistro como na revista. É outro ator fraquissimo, um tal de Wes Bentley.

Com todos os recursos da internet, consegui ver este filme antes de sua estreia aqui no Rio de Janeiro. Ainda bem, pois assim não gasto dinheiro...

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